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domingo, 10 de maio de 2009

Minha mãe

Dez anos sem minha mãe, muita saudade, mas não foi só hoje que senti saudades, todos os dias , tres vezes ao dia lembro dela, quando acordo, quando estou almoçando,e a noite nas minhas orações. Nunca me apeguei a essas convenções do mundo, do comércio. Todos os dias é dia de amar de presentear. Quem me conhece não estranha minha maneira de ser, porém, quem não conhece meus hábitos fica sem entender porque não faço festa, nem almoço , não fico garimpando lojas atrás de presentes, não tenho nada com quem marca dia para amar, você pode presentear e oferecer almoço qualquer dia e a qualquer hora, da mesma foma é o amor, não devemos ter dia para amar. Quando passo em algum lugar e vejo algo a cara de um amigo ou parente vou lá compro e dou. Não sou chegada a almoços coletivos,
nunca fui, quando casada, meu companheiro achava estranho, passávamos os feriados e datas comemorativas como se fosse um dia qualquer da semana, no inicio foi difícil para ele assimilar minha maneira de ser, talvez ele nunca tenha se adaptado aos meus costumes, nunca me esforcei para ser diferente,não me violento para parecer diferente, isso talvez o tenha afastado de mim. Quanto as pessoas, muitas ficam chateadas, porque quase nunca aceito convites para festa e reuniões, não gosto de alvoroço, de música alta, de certos tipos de músicas e principalmente da hipocrisia das pessoas, que passam dias, meses e as vezes anos sem se importar com outras pessoas, de repente, do nada ficam gentis, solícitas, por que? Só porque alguém convencionou que hoje é dia disso ou daquilo. Respeito. Mas não compartilho.
Minha mãe adorava essas festas, ficava o dia todo na cozinha satisfazendo o desejo de seus filhos, netos e convidados e depois reclamava do trabalho, do cansaço, ficava zangada com ela, mas não adiantava muito numa outra oportunidade lá estava ela fazendo tudo de novo. Então numa data como a de hoje, lembro de Minha Mãe!

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Conversa com o Senhor

Quantas vezes já conversei com o Senhor, já perdi a conta. toda vez que estou com um problema complicado pra resolver, vou até ele e tenho uma conversa franca, as vezes me arrependo, as vezes me zango, porque as decisões dele não era o que eu esperava. Então por que você pede socorro a ele , se não fica satisfeita com o resultado? Me perguntou certa vez um amigo. Não sei ou sei, sei lá, acho que é pra ter em quem colocar a responsabilidade. Viu só como eu estava certa! O Senhor concordou comigo! Fiz várias vezes isso, faço por duas razões: tenho medo de não esta fazendo a coisa certa, agindo sozinha; e pra ter uma testemunha de peso. Sou indecisa? Sou dependente de opiniões? Sou, confesso! Não é qualquer opinião, quando decido uma coisa, já foi intensamente debatida, questionada e dificilmente erro. Quando erro é porque finjo que não entendi a sua mensagem, e quase sempre me dou mal. Agora por exemplo estou num dilema cruel, tive a conversa e o Senhor imediatamente me mostrou a resposta, relutei, insisti, ele firme, mudei de tática, ele impassivel, fiquei várias semanas sem tocar no assunto, Ele não esqueceu e todos os dias, me mostra uma coisa, até que me convenci. Seja feita a Tua vontade Senhor e não a minha.