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domingo, 15 de março de 2009

Sem compromisso

Fico pensando, como as pessoas ficam aprisionadas por outras, só fazem o que os outros querem, não consigo imaginar isso acontecendo comigo, fui sempre muito livre , tive sempre muita
liberdade, fico angustiada , só em pensar que posso perder essa condição. Por isso me rebelei quando tentaram me aprisionar num compromisso, amei, fui fiel, mas fui livre pra achar e pensar a minha maneira. Assusto as pessoas quando digo como sou. As vezes fico pensando,será que por causa dessa minha condição, nunca criei amarras com ninguém? Por medo de perder minha liberdade, não criei vinculo com ninguém. Por muitos me interessei e fui correspondida, porém quando as amarras começavam a apertar eu me debatia e me soltava, voava pra bem longe, ainda sou assim, nasci livre, voei quando quis. Quero fazer o que me convém, no momento que me aprouver. Sou autista? Não sei, o fato é que se não me aprisionares, me terás, o tempo não sei dizer, quero ter sempre o poder de decisão. Não
sei agir sob pressão. Me sufoco com cobranças, satisfações. Amor não precisa de justificativas, tem que confiar, se existir cobranças, não existe, amor, respeito, fidelidade, Aja livremente e amarás plenamente.

Um comentário:

  1. Olá boa noite.
    É sempre agradável ver o que escreveu neste espaço livre.
    O amor não se entende ou se ama e se está preso ou não se ama e se é livre. Podemos tambem amar livremente - cada um na sua -
    A liberdade é bela e nunca a devemos perder mas quando se ama só queremos estar juntos, bem amarradinhos, como se estivesse um demónio por perto para nos separar.
    Posso dizer-lhe que ainda hoje me sinto feliz por amar e me deixar cativar pelo encanto da minha mulher, dos meus filhos e dos meus colegas de trabalho.
    Perder a liberdade só acontecerá quando as pessoas nos quiserem subjugar.
    Alto, por aí também não vou. Ciumes...?
    Quem ama de verdade encontra a sua própria liberdade porque se completa e se conjuga com o outro em igualdade e respeito.
    E mais não digo para não me chamar «chato»

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